terça-feira, 1 de dezembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
A Saudade é um grito de Liberdade...
A Saudade é um Grito de Liberdade….
Hoje. Num percurso de autocarro que não leva mais de 5 minutos. Logo que entrei os vi. O tipo de passageiros sobre os quais aviso a minha filhota para que não se aproxime, etc, etc… do alto do meu preconceito, da minha mesquinhez. Dois homens, de idade difícil de determinar, que em pé, com a postura de direito por viverem no limbo social, dificultavam a passagem a quem queria aproximar-se da saída. As suas vozes eram sonoras, demonstrando a pouca importância que davam aos outros passageiros. Um deles recordava passagens de uma vida, que fora a sua e que agora ficava longe. As memórias vinham à tona. Entre histórias passadas com os avós em Câmara de Lobos, e considerações sobre a sua própria pessoa, chamou-me a atenção a frase que se lhe desprendeu dos lábios:
“… A Saudade é um grito de Liberdade…” “…porque recordar com saudade é o mesmo que voltar a viver, é como se estivesse lá de novo…”
A minha paragem chegou. Saí a pensar. A frase a martelar na minha cabeça. As voltas que a vida dá. Quantos gritos de liberdade nos entoam a mente sempre que passeamos pelos prados da memória, sempre que sentimos saudades!
domingo, 1 de novembro de 2009
Al Berto /Jorge Palma
tocas as flores murchas que alguém te ofereceu
quando o rio parou de correr e a noite
foi tão luminosa quanto a mota que falhou
a curva - e o serviço postal não funcionou
no dia seguinte
procuras ávido aquilo que o mar não devorou
e passas a língua na cola dos selos lambidos
por assassinos - e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais - nada a fazer
irás sozinho vida dentro
os braços estendidos como se entrasses na água
o corpo num arco de pedra tenso simulando
a casa
onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia
al berto
in O medo
sábado, 24 de outubro de 2009
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Fernando Pessoa
imagem BF
domingo, 4 de outubro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Conheço o Sal
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.
Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábio
se o coração no sexo palpitava.
Conheço o sal dos teus cabelos negros
ou louros ou cinzentos que se enrolam
neste dormir de brilhos azulados.
Conheço o sal que resta em minhas mãos
como nas praias o perfume fica
quando a maré desceu e se retrai.
Conheço o sal da tua boca, o sal
da tua língua, o sal de teus mamilos,
e o da cintura se encurvando de ancas.
A todo o sal conheço que é só teu,
ou é de mim em ti, ou é de ti em mim,
um cristalino pó de amantes enlaçados.
Jorge de Sena
(imagem roubada com estilo a um companheiro de viagem)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Balada de Lisboa
Em cada esquina te vais
domingo, 23 de agosto de 2009
Momentos

A vida condiciona-me a forma e o querer
Preciso do tempo
Mas esse passou
Já não o consigo recuperar
Hoje
Projectados no espelho do passado
Reflexo do sonho que pensava realizar
Sonho
Matei-o
Nas águas turvas em que bebi
Que não consegue captar
O brilho das estrelas
De uma noite de escuridão
Agarrar uma nova claridade
Iluminar este viver
BF
sábado, 15 de agosto de 2009
Doze ramos na minha árvore...
Já plantei a minha árvore.
Ela cresce bela e vistosa.
É a mais bonita da floresta.
Vida…
Semente…
Plantado com a ajuda do vento.
Germinada com amor.
Sorri…
Chora…
Pelos mesmos pequenos nadas,
Pelos quais, um dia, eu também chorei.
Sinto que os seus ramos estão a ficar mais fortes.
Alarga horizontes.
Novas descobertas.
E eu
Tenho medo…
Que um dia a minha árvore
Se possa queimar.
Nas chamas que a vida
Teima em ascender.
Medo que não a possa continuar
A proteger.
Doze ramos…
Hoje está resplandecente a minha árvore
Nos seus doze ramos.
BF
sexta-feira, 31 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Ilha
Porto seguro
Em mar revolto
Ilha escolhida
Gaivota que prendes no teu olhar...
Solitário vaguear
Ilha perdida
Neste constante naufragar...
Ânsia de chegar
Ilha sonhada
Por circundantes marés embalada...
Ilha encantada
Lenda por jograis apregoada
Escondendo amares...
Ilha sofrida
Vergastado rochedo
Encanto e pecado
Ilha!
Parte cheia deste mar...
Nós!
Eterno baloiçar...
Jangada à deriva
Eterno marejar!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Al-Berto.. porque me apetece
deus tem que ser substituído rapidamente por poe-
mas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis,
vivos e limpos.
a dor de todas as ruas vazias.
sinto-me capaz de caminhar na língua aguçada deste
silêncio.
e na sua simplicidade, na sua clareza, no seu abis
-mo.
sinto-me capaz de acabar com esse vácuo, e de aca-
bar comigo mesmo.
a dor de todas as ruas vazias.
mas gosto da noite e do riso de cinzas. gosto do
deserto, e do acaso da vida. gosto dos enganos, da sorte e
dos encontros inesperados.
pernoito quase sempre no lado sagrado do meu cora-
ção, ou onde o medo tem a precaridade doutro corpo.
a dor de todas as ruas vazias.
pois bem, mário - o paraíso sabe-se que chega a lis-
boa na fragata do alfeite. basta pôr uma lua nervosa no
cimo do mastro, e mandar arrear o velame.
é isto que é preciso dizer: daqui ninguém sai sem
cadastro.
a dor de todas as ruas vazias.
sujo os olhos com sangue. chove torrencialmente. o
filme acabou. não nos conheceremos nunca.
a dor de todas as ruas vazias.
os poemas adormeceram no desassossego da idade.
fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais
curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me
as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas. ..e
nada escrevo.
o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e
a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar.
a dor de todas as ruas vazias.
Al-Berto
domingo, 5 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Passagens
Saltitando, por entre as rochas que foram o teu sentir.
Na brisa do vento passaste
Esvoaçante, nas carícia fugazes trocadas.
No sol de verão passaste
Raiando, três invernos de silêncio…
Em que acreditei só poder existir
Se tu existisses em mim.
Mas nesta passagem tu nunca quiseste passar…
E eu existo, sou e sinto para além de ti …
E noutras passagens pensei que tinhas passado,
E não.
Voltavas sempre como se o vento, o rio e o sol, só existissem em mim
Através de ti….
Não te quero passar nas lembranças.
Há um tempo de estar e um tempo de passar no conjugar este verbo,
….e a minha conjugação do verbo amar por ti passou… e tu, nada fizeste para que ele permanecesse aqui….
Deixaste-lo passar!
segunda-feira, 29 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Jogador

Sem que a sorte se volte para si.
Acaba sempre de bolsos vazios,
Num retorno a casa triste!
Carregando consigo o peso dos sonhos
Que os dados elevaram ao serem lançados ao ar.
De novo... arrasta a esperança perdida!
Roleta que não para de girar!
Um dia... um dia a sorte haveria de mudar.
Por agora,
Enrola a sorte na camurça da mesa francesa
E, carrega consigo a esperança
... nos bolsos vazios!
BF
Imagem google
domingo, 21 de junho de 2009
Muitos homens que são ninguém....
O Escritor fotografado por mim na Rua Augusta em 2014 enquanto posava para outros fotografos
sábado, 20 de junho de 2009
Porta Fechada

A vida tem-me dado algumas paragens amargas.
Nem sempre é fácil.
terça-feira, 16 de junho de 2009
O meu regresso à claridade
Há muito que tinha fechado janelas. Rodava pela sala escura ao ritmo compassado dos meus próprios passos que, teimosos, pisavam sempre as mesmas tábuas. Escritas de amarguras. Depois, há segredos que se revelam sozinhos! A realidade é aquela que tem estado sempre ao alcance do meu olhar e que teimava em ver através da neblina da ilusão. Fechei portadas que durante tanto tempo permaneceram abertas, e pelas quais de vez em quando entrava uma réstia de luz. Agora é tempo de sair para a rua, apanhar toda a luz que ainda me pode iluminar.
BFFoto minha
sábado, 30 de maio de 2009
Podes ser tu …
BF
Foto de minha autoria
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Talvez...
domingo, 17 de maio de 2009
Correntes
Com as palavras
O desejo em linhas paralelas
Em nossas vidas
Encontro do rio com o leito deste mar
Que trago sempre pronto
Para teu desaguar.
E voltar a ser a prisão que fui
Como carcereira de mim...
Porque assim me impões
Solidão....
Dias de espera que a vida nunca me devolve
Em tua companhia.
BF
(foto minha)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Direito e Dignidade no Trabalho
Pela primeira vez levei a minha filhota às comemorações do 1º de Maio – Dia do Trabalhador
Já um pouco cansada de estar ali perguntou:
- Mãe que faço aqui...ainda não trabalho?
Simplesmente respondi “.... espero que quando cresceres, para além de teres trabalho, também tenhas direitos e não só obrigações que é já só quase o que a mãe tem”
terça-feira, 28 de abril de 2009
Para um amigo...
E sabes, o quanto te vais custar voltar a subir...
Chegares ao cume da montanha da tua vida.
Voltares a elevar o olhar sem que vislumbres
Negras nuvens no horizonte.
No sopé estão todas as pegadas das lembranças,
Das mágoas de um passado que não te querem deixar
Partir...
No entanto tens o desejo de descolar,
Como pássaro em busca de nova paragem.
E tens o amanhã na distância desses passos.
Essas escarpas rochosas que te ferem o corpo cansado,
Não passam de lembranças.
Vira-lhes as costas!
Há um caminho que podes sempre escolher.
Aquele que ninguém percorrerá por ti, mas que também
Não terás de percorrer sozinho...
Mesmo que te sintas numa enorme solidão,
Nunca serás palavra só!
Estás presente no olhar e no carinho de pessoas
Que muito te querem.... exactamente como és,
Único nessa tua forma de gostar e mimar.
Estares aqui neste canto de coração é como
Sentir a tua presença no sofá da sala...
Uma mão suave sobre a nuca...
Encontrar o calor do olhar.
No entanto teimas em descer....
Continuas a descer...
Mas eu quero te ver no cume da montanha.
Quero que sintas as mãos que te amparam na subida...
Quero voltar a ver um sorriso que desanuvie
Essa nuvem que te assombra o semblante.
Há um novo amanhã!
Mesmo que o hoje nada diga... vai sempre haver um amanhã,
Em que tu estarás lá.... sempre... subindo!
Eu sei.
Eu sinto...
Ainda acredito nesse amanhã.
BF
sábado, 25 de abril de 2009
Nascer Abril de Novo

Assim numa madrugada
As palavras surgiram nos olhos
Que silêncios serraram
E Abril abriu...
E ficou assim numa canção
Eterna na tua mente.
Transportas a cor de Abril
Pintas com ela a cidade
Alastra pelas ruelas
E há tantas mãos abertas
Que para as tuas se estendem
E agarras e sorris!
Não sabes ...não entendes!
E Gritas é Liberdade!
Abril passou ....
Abril Ficou...
E Tu .. esperas o Abril que Nasceu Hoje.
BF
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Fado do Contentor
Cada vez mais as politicas de “Fazer Cidade” vão contra o ambiente, no sentido de tornar a cidade uma prisão fechada em si mesma. Haja mais vozes como esta de Manuel Alegre. Temos o direito de discordar da Ampliação do Terminal de contentores de Alcântara que esconderá mais o rio da cidade
Já ninguém parte do Tejo
Para dobrar bojadores
Agora olho e só vejo
Contentores contentores.
E do Martinho Pessoa
Já não veria o vapor
Veria a sua Lisboa
Fechada num contentor.
Por mais que busques defronte
Nem ilhas praias ou flores
Não há mar nem horizonte
Só contentores contentores.
Lisboa não tem paisagem
Já não há navegadores
Nem sol nem sul nem viagem
Só contentores contentores.
Entre o passado e o futuro
Em Lisboa de mil cores
O sonho bate num muro
De contentores contentores.
Por isso vamos cantar
O fado das nossas dores
E com ele derrubar
O muro dos contentores.
Manuel Alegre
domingo, 18 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
A Minha Filhota
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Andando por aí ...pela cidade.
Encontro-me nas ruas que escolhi
Não há distancias. Há palavras. Há sorrisos
E amigos...
Há a esperança de encontrar o que perdi.
Sento-me num banco solitário.
Chegaram
As lembranças...
E encurtaram-se as distancias.
E voltaram as palavras. Os sorrisos
E os amigos... E,
Vou por aí pela cidade
Sentindo a leveza dos passos na calçada
Seguindo a chama acesa que me guia...
E, é esta a minha estrada.
BF
sábado, 20 de dezembro de 2008
Num dia de Dezembro

Depois, foram meses e já anos a passar
...por mim.
Foi num dia igual ao de hoje, marcado no calendário.
Trago comigo as memórias do que fomos nessa tarde.
Do encontro tantas e tantas vezes vivido...
O desejo que me iluminava o olha,
E, o rio de amor à nossa espera.
Eras o meu barco parado no cais...aguardando por mim.
Foste o ponto de embarque...
Soltaste as amarras
E eu continuei
Viajante solitária por esse rio
De uma só corrente...
A minha.
E neste barco à deriva de sentires,
Hoje... num outro dia igual,
A tantos outros que já passaram,
Continuas a ser a corrente que me faz balançar
... Continuas a ser o meu mar...
A foz onde acabo sempre por desaguar.
BF
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Porque tenho fases musicais...
Jorge palma
domingo, 23 de novembro de 2008
Então é Natal
Também eu sempre gostei do espírito de natal. Só que cada vez mais o natal começa a ser uma época de lembranças. Recordações de outros natais vividos.
Faltam-me tantas pessoas...
Essas que me ensinaram o verdadeiro sentido do espírito de natal. Natais mais pobres de presentes mas tão cheios de carinho. Em que o amor era expresso no olhar e não no valor por debaixo do embrulho com um grande laçarote.
Quando criança encontrar umas guloseimas dentro do sapatinho, que deixava junto à lareira, era uma verdadeira festa. Sabia que não poderia ter mais que isso. Mas no fundo tinha tanto tanto...
Tinha os alicerces ao meu lado. Aqueles que hoje me faltam.
Mas porque tenho que passar esses valores, esse espírito de natal para a minha papoilinha, vou olhar para o alto, mandar-lhes um sorriso e continuar com um brilho no olhar.
Já cheira a Natal.
BF
domingo, 16 de novembro de 2008
Nada mais que palavras...
Planifica os sentires para que não ultrapasses etapas;
Há palavras sagradas que não devem ser ditas em vão;
Cola os sentimentos que te rasgaram e guardaste na gaveta,
Antes de chegares.
Do outro lado está um coração igual ao teu.
Ainda com restos de cola em seu redor,
De tanto se tentar consertar…
Quando sonhares
Tenta perceber se mais alguém está a sonhar,
Contigo, no mesmo espaço temporal.
Para que... nunca acorde num sonho findo.
É que mesmo ficando com mais lascas espalhadas,
Há quem acredite…ainda,
Que vale mesmo a pena sonhar!
BF
domingo, 9 de novembro de 2008
A NEVE /Serra da Estrela
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.
Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909
domingo, 2 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Brincando aos poemas
Hoje resolvi escrever um poema
De perna para o ar
Com as palavras que ficaram por dizer
E outras tantas que ainda irão chegar...
Um poema de saudade
Ou de simples solidão
Um poema mariposa
Que voe de mão em mão...
E, se na tua poisar
Não o lances logo ao vento
Deixa que ele te toque
De leve no pensamento.
BF
sábado, 27 de setembro de 2008
Rocha do Norte, Sou
Foi este ar que primeiro alagou meus pulmões ao nascer …
Sou e serei sempre Rocha do Norte que gosta de girassóis e de papoilas e que meteu na cabeça que tem de rumar a sul…
Nessa dureza, nessa força que me embebe o ser, busco a coragem de continuar a sentir… a viver e a amar assim.
Necrópole de S. Gens..... Corria uma lenda de que, quem conseguisse deitar o rochedo ao chão, encontraria um tesouro... até à data o bonito rochedo continua em pé junto às inumeras sepulturas cavadas nas rochas.
BF
fotos tiradas por mim e pela papoilinha (daí a qualidade não ser grande coisas)