sábado, 26 de maio de 2007

Não me digas adeus...


Não …não me digas adeus
Diz antes até à vista
Pois poderá haver um novo começo, e
Adeus, é nunca mais!
Não… não me mandes para os braços de outro,
Pois, em sonhos,
És sempre tu que me abraças.
Com essas palavras
Feres-me no meu íntimo
Como se fossem facas penetrando minha carne.
É sempre assim… ver-me bem
Mas… nos braços de outro alguém!
É a ti que eu quero
É a ti que desejo
Por ti renunciei
À tua presença…
E, por ti, ficarei à espera
De um milagre….talvez!
Que voltes a despertar a mulher
Escondida em mim…
Sentimentos adormecidos que quiseste acordar.
Não choro…. Não sorrio nem tenho compaixão.
Não vivo…ando, por aí, na esperança de um novo despertar
E, recomeçar a viver…
Como aprendi a viver contigo.
Minha procura …
O Homem companheiro,
Amigo, irmão, amante…
Contigo descobri caminhos infinitos de prazer
Percorridos a dois…
Por momentos foi feliz.
Não … Não me digas adeus!...

BF

O Teu Segredo...







Ontem eu era triste
E os meus sonhos
Sonhavam todos os desesperos de mundo….
Ontem os meus silêncios
Secavam lágrimas na garganta…
A dúvida, amor, tanta, tanta!
Hoje vieste
Tremeste
Sorristes esses lábios de criança
E eu vou
Só com este silêncio de esperança
Que me deste!...
Vou só
Mas é como se tivesse
Todas as companhias do mundo!
É como se os meus silêncios
Só guardassem beijos…
Hoje tremeste
Deste-me o teu segredo…
Amar!

António Castro
(de um Prof/Poeta de que não sei nada há muito tempo. Ainda andará a vaguear pelas ilhas?!)