No retorno a casa
A esse soalho tantas vezes pisado
Por pés cansados
dos passos que vida delineou
Tábuas gastas de árvores caídas …
Sons embutidos, gargalhadas, sonhos, esperanças
…Perdidas ….lágrimas , paredes com vida!
A lareira apagada de carvão negro
De negra que foi fadada
E a tenaz esquecida
Num chão de cinzas
Que foram chamas, fogo , brilho
….reflectido…. espelho , alma da casa!
E retorno a casa
Soalho gasto
Lareira apagada
Pedras frias
Aconchego perdido.
BF
(imagem minha)