domingo, 30 de dezembro de 2007

Papoilinha

Pequenina

Serás sempre minha,

Fruto meu ....que em mim cresceu

Rebelde

És no trato minha imagem

Da infância que fica lá longe

No tempo dos sonhos

Doce

Carinho no olhar...meiguice no cuidar

e na palavra "ma" de me chamar.

Companheira

Confidente e amiga na tua inocência de criança

Sem por vezes perceberes a profundidade das questões.

Filha

Contigo nunca estarei sozinha...

Eterna será esta nossa união.

BF

imagem retirada da net

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Um passo mais...


Eu convenci-me que tu gostavas de mim.

Li nos teus olhos ternuras,

Nos teus lábios palavras de carinho,

Nas frases circunstanciais…

Importância minha.

Eu convenci-me do teu amor.

Projectei o meu amar em ti

E,


Aguardei pelo retorno
Que não tive.
Deste-me amizade,
Saciamos desejos,
Possuímo-nos sem nos termos de verdade.
Eu convenci-me de ti.
De que eras único
Superior…
Convenci-me de que nunca
Serias um dos meus fantasmas.
Estavas por demais vivo dentro de mim…
No entanto era só mesmo eu
Que me tinha convencido
De que tu e eu seríamos um nós.
Pleno de ser.

BF

Foto de minha autoria 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Contrariar o Tempo

Porque mesmo estando um dia feio e chuvoso lá fora... dentro de mim sinto-me assim:

Um sol radioso
inunda a minha alma
um olhar para a natureza
um tão esperado
momento de calma
sentir uma harmonia
em volta ... com o exterior
e cá dentro
o Sol
secando o orvalho
desabrochando uma flor.
BF

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Hoje dia 17 Solidariedade com a Flávia



Cópia do texto a mãe da Flávia do Blog - Flávia vivendo como



Este blog existe, porque minha filha Flavia, que em poucos dias completará 20 anos de idade, está em coma vigil há quase 10 anos desde que um acidente com RALO DE PISCINA lhe interrompeu a infância saudável. Este blog existe porque o acidente acontecido com Flavia já havia acontecido com outras crianças e continuou a acontecer, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, Na França, na Rússia...E este blog existe porque apesar da ação devastadora dos acidentes causados por ralos de piscina, locais e empresas responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses ralos que compõem os sistemas de sucção de piscinas, continuam indiferentes à sorte das vítimas, continuam na impunidade, mesmo muitos anos depois da ocorrência das tragédias.É preciso urgência na fiscalização da venda, instalação e manutenção dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso punição exemplar para quem cometeu ou venha a cometer negligências com a segurança dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso cobrar agilidade da justiça na proteção das vítimas.Como eu disse no post anterior, sozinhos fica difícil, mas juntos, somos poderosos. Por isso, peço a adesão de vocês na blogagem coletiva que estará acontecendo no próximo dia 17 de Dezembro, para aumentar a visibilidade da história de Flavia que é apenas um exemplo, não só no Brasil mas no mundo, da negligência, da impunidade e do desrespeito aos direitos humanos de todos nós.
EM TEMPO: A empresa fabricante do ralo de piscina que causou o acidente que deixou Flavia em coma irreversível e que até hoje não foi condenada pela justiça brasileira a indenizar Flavia, conforme venho mencionando em posts anteriores, é a
JACUZZI DO BRASIL
FLAVIA,VIVENDO EM COMA

Muito obrigada.
Odele Souza

sábado, 8 de dezembro de 2007

Momentos meus





Tenho a vida tão cheia de nada
Neste premente viver….
Sinto um vazio repleto de ti,
Da ausência que ficou.
Vivi um amor projectado
Pelo meu muito querer…
Descobri a dor de nada ser.
Nestas veredas te buscava,
Te ansiava, te encontrava
Te fazia meu
E,
Te perdia…
Porque no correr da vida
Me fugias!
E eu,
Fugia dos teus passos…
Com passos pequenos
Pois queria ser alcançada!
Me escondia…
Depois espreitava,
Desejando ser por ti descoberta.
Viver mais um dia, um minuto…
Sei lá… Uma vida inteira
Desta história de ti, de mim…
Que só em mim existia.

BF

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Soneto da Lua

Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas, e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma, que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:

E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética e indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!

Vinicius de Moraes