sexta-feira, 8 de junho de 2007

Jesus Christ Superstar (1973) I Dont Know How To Love Him 11

Maria Madalena


Como Maria Madalena
“I dont know how to love him….
He's a man. He's just a man
And I've had so many
many men before
In very many ways
He's just one more….”

Para mim, vem
Tenho estado à tua espera, quero te sentir de novo
O sonho ainda não morreu.
Meu corpo ressequido de não te ter definha de
meses passados…..muitas horas sós.
Na noite as minhas mãos imaginam carinhos em teu tronco
Liberto-me de ti ao mesmo tempo em que me afundo.
Que estranha sou.
Não tenho saudades do que tive do que vivi.
Tenho saudade de ti… que não tenho nem vivo.
Outros homens passaram por mim…
Por uns fui amada, querida e a poucos amei.
Amei quem me usou e usei quem me amou,
Subjugar o amor…
O desejo do impossível.
Sina minha… talvez .

He's just one more!

BF

Are You Lonesome Tonight?

Erro meu, 2ª parte


"... Quero que saibas que para mim representou muito, e com certeza que para ti também. Poderás agora perguntar o porquê de eu iniciar a carta com a tradução. Porque nesta letra está um pouco do que realmente se passou, o qual eu passo a explicar:

Todos nós temos um papel a representar, a nossa vida. Podemos representá-lo bem ou mal, tudo depende da maneira como nos entregamos ao papel, como representamos cada MOMENTO. Para ser uma boa representação os momentos terão que ser vividos intensamente, esquecendo as más representações do passado, e esquecendo o que no futuro as pessoas possam dizer dessa representação.
A peça principal da nossa interpretação é o amor, o convívio com o outro.
Neste ponto, qualquer coisa de bom se passou.
O carinho foi aumentando, a amizade reforçada, até algo mais se construir ao longo do tempo, desde o dia 10 de Junho, até hoje.
Soubeste mostrar o quanto me querias, soubeste mostrar o que sentias, e, fundamentalmente soubeste explicar aquilo que eu não percebi.
Felizmente foi a tempo de reparar o mal causado.
Soubeste ler as frases sem esquecer nenhuma deixa.
Não chegaste a falar de amor. Falaste naquilo que querias.
Quanto a isso não mentiste, e disso não tenho duvidas.
Apesar de estarmos longe, quero que saibas que só pelo facto de me sentir desejado por alguém, faz com que haja força para continuar a viver.
Agora o cenário é diferente. Ambos sozinhos, com o vazio à nossa volta.
Se não nos voltarmos a ver então a peça que acabe, que o papel representado seja guardado para depois ser recordado…

Há certas coisas que não se podem transmitir para o papel. Daí não conseguir escrever mais nada ...."
(2ª parte da carta)
Está a fazer 14 anos o facto que levou ao fim da relação e a esta carta.
Na altura não soube ler as entrelinhas....
Terminavas a carta pedindo que te não esquecesse... Não o fiz. Voltamos a encontrar-nos passados 12 anos, explicamos um ao outro, aquilo que não soubemos ler nas entrelinhas. Penso que dissemos tudo o que havia para dizer. Cada um com o seu percurso de vida, sonhos e desilusões...vamos levando. Nesse encontro acho que provamos que não passa a mesma água por debaixo da ponte 2 vezes. Importa o carinho que ficou e o saber que não voltará a haver distâncias entre nós. Sabemos que podemos contar um com o outro mesmo que estejamos dias sem nos falar. Estamos à distância de um telefone, de um clic no teclado e de uma viagem de 2 horas de comboio.
Já pedi desculpa pelo passado. Sabes que estarei sempre aqui....... Continuará a haver um carinho especial para ti se precisares.

Erro meu

Ao longo dos anos cometi vários erros....




Magoei pessoas que só vim a saber magoadas muitos anos depois.


Estou a recordar.... pedindo desculpa



Porto, 25 de Agosto de 1993

“Será que estás sozinha esta noite?
Alguém disse que o mundo é um palco, e nós temos um papel a representar.
O destino fez-me representar o amor, e tu fazias parte dele.
1º acto: após o 1º encontro
Amei-te logo que te vi.
Lês-te as tuas frases tão bem e nunca deixaste escapar uma deixa.
Depois vieste ter comigo
Mudaste, agiste de uma maneira diferente e porquê, nunca o saberei.
Querida, mentiste quando disseste que me amava, e eu não tenho razões para duvidar.
Mas prefiro continuar a ouvir as tuas mentiras, do que viver sem ti.
Outro cenário é montado.
Eu estou sozinho, sentindo um vazio à minha volta.
E se não quiseres voltar para mim,
Então o pano pode descer…”

Elvis Presley

Are You Lonesone Tonight


(1ª parte de uma carta sentida que guardo com muito carinho até hoje... )