segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Virar à esquerda



Há sempre um tempo em que nos é permitido mudar de direcção ...
A escolha é tua!
BF

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quiosque Biblioteca


Um excelente aproveitamento deste mobiliário urbana para fins culturais. Jardim da Estrela- Lisboa

domingo, 13 de outubro de 2013

Escrevo






Palavras vagas, gastas e ecos
Difíceis de chegarem aos teus ouvidos
A idade turva-te a razão e os sonhos impulsionam-te a rebeldia.
Sinto o muro entre nós …. Um dia… sim um dia vai ser quebrado. 
Quando a idade te fizer olhar o passado com a saudade das palavras não ditas.
Tenho tantas palavras que não consigo passar para o papel pois estão escritas cá dentro e a tinta esborrata-se no desejo do esquecimento. 
Tento tirar a folha e lança-la ao vento para que nunca mais ninguém as possa ler.

Espero... um dia de ventania!
BF

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Por entre as Rochas




Somos efémeros por entre as memórias que os tempos marcaram neste caminhar.

BF

sábado, 28 de setembro de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Relíquia


Procissão com a relíquia de Stª Rita de Cássia que todos os anos percorre uma parte da Baixa Lisboeta 

domingo, 2 de junho de 2013

Mão que se estende à caridade



Mão que se estende à caridade de quem passa e não vê
Mesmo sabendo que esta mão
Passou a ser um dos olhos de quem agora a estende,
Como que numa prece muda, a suplicar um pouco dessa luz...
Mas quem passa continua de olhos fechados!

BF 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Doem-me os silêncios


É este silêncio que me abate  
Qual  grito em vale de escarpas ingremes
Perpetua-se em infinito retumbar
Ferem-me as palavras
Que meus ouvidos não escutam
Rasgam-me as entranhas
As mãos que não me tocam
Abatem-me
Árvore já sem vida
Sou
Dia após dia este silêncio


BF

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Na simplicidade do ser








Hoje apetecem-me coisas pequenas mas que me enchem o olhar 
BF 

sábado, 18 de maio de 2013

Teresa




Vejo-a por ali.
Todos os dias na minha passagem me cruzo com a sua passagem. A vida não é mais que uma breve passagem e, as ruas de Lisboa, são a sua vida.
Passa os olhares por quem os desvia dos seus. O odor que lhe penetra a pele afasta todos os que por ela se cruzam. Restam-lhe os pombos que, como ela, fazem das ruas o seu abrigo.
Hoje queria falar!
Eu fui a personagem que às 8.30h da manhã lhe servia de confidente.
Falou!
Falou do preço do café no Pingo Doce e nas contas de matemática que tinha de fazer. Tudo em escudos. A sua vivência de vida ainda funcionava em escudos. Do tempo em que a vida lhe corria de feição, do trabalho no ministério onde ganhava dois contos de réis. Do juiz que não pagava ao marido, da casa que era dela junto ao Teatro São Carlos, de uma outra na Av. Almirante Reis. Interpelou-me se sabia onde era e foi logo explicando que metade da rua pertencia aos Anjos e a outra metade ao Socorro. Viajou nas memórias para a ilha do Farol num tempo em que fazia ganchos do cabelo durante a noite, enquanto umas raparigas se deitavam com homens por favor e tingiam o cabelo na Albertina em Faro. Entremeou estórias na sua história de vida numa corrente louca de palavras. Hoje precisava falar. Eu ouvi. Chama-se Teresa. Esse foi mais um rasgo das suas lembranças…..ou talvez não!

terça-feira, 14 de maio de 2013

No Meu Poema




No meu poema
Eras oásis
Campo em flor
Seara ao sul
Num mar de amor

No meu poema
Foste guitarra
Por dedilhar
Um canto moço
No desfolhar

No meu poema
Foste reflexo
Sonho e desejo
Passagem breve
Um terno beijo

No meu poema

BF 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Névoa de Vida



Almas presas numa ostentação de vida   
E o sentimento é névoa que  lhes embaraça o voar 
Amanheceres sombrios
Por caminhos desconhecidos
Incerteza de uma nova luz num novo amanhecer
Gritos que ecoam em mente aflitas 
Desespero…mágoa e solidão
Tanto vazio em gentes tão cheias de si!
BF

domingo, 28 de abril de 2013

Personagens no Palco da Vida


Há palavras abertas e outras fechadas
Algumas são ditongos baralhando a fonética
E todas ao teu redor ecoam
Marteladas sábias do ferreiro malhando o ferro na bigorna
ÉS eco dessa sonoridade
E o ritmo do martelo continua
Qual compasso de uma dança
Ainda por ensaiar….
Passos autómatos presos a caminhos
Que conheces bem
Martelos na mente
Passos ligeiros
E neste som da cidade continuas
Crês que vives
Transformas-te e vais
Na corrente do mundo
Andas, corres, cais … ergues-te
Estás na cena…
Julgas todos os outros meros figurantes
Para o teu acto neste palco…
Peça da vida que representas
Com o risco atrevido que te trespassa o olhar
No esperar que cruzem o teu caminho as personagens
Com que vais sonhando nesse caminhar….

BF



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Desassossego



Na ânsia da vida que corre esqueci-me de mim
Esvaí-me em pequenos nadas neste querer ir mais adiante
E o ser eu, fica esquecido num outro tempo,
Tempo em que fui....
Caminho
Palmilhado no querer ser....
De tantas viagens esquecidas
E...o sonho  fica sempre no  minuto passado
O próximo
É uma longa espera no desassossego
do viver!

BF



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Pilares




Pilares no meu embarcadouro 
Porto de abrigo
Neste mar revolto em  que me encontro.

BF  

sábado, 13 de abril de 2013

Convergências



Convergimos
neste mar de sentimentos 
em que tão só estamos 
com o nosso pensar
BF 


sábado, 6 de abril de 2013

Igreja de Stª Catarina


O tempo 
e a imponência das horas 
nas sombras das memórias 
desgastes de dias vazios 
na espera do tempo 
que teima em passar 
devagar....

BF



quinta-feira, 28 de março de 2013

Novas Janelas


Na vida há momentos em que precisamos abrir janelas...

quarta-feira, 27 de março de 2013

domingo, 24 de março de 2013