Mão que se estende à caridade de quem passa e não vê
Mesmo sabendo que esta mão
Passou a ser um dos olhos de quem agora a estende,
Como que numa prece muda, a suplicar um pouco dessa luz...
Mas quem passa continua de olhos fechados!
Enrugadas como as paredes a que se amparam. Já que as mãos dos que passam e não param, Lhes faltam no amparo. Que as estendam. Ao menos para que deles sejam reparo.
* amiga, destas caminhadas, , Mãos carinhosas, generosas Que não conhecem o rancor Mãos que o fado compreendem e entendem sua dor Mãos que não mentem Quando sentem Outras mãos para acarinhar Mãos que brigam, que castigam Mas que sabem perdoar , recitou-joão vilaret , marés, de mãos unidas, deixo, *
4 comentários:
Enrugadas como as paredes a que se amparam.
Já que as mãos dos que passam e não param,
Lhes faltam no amparo.
Que as estendam. Ao menos para que deles sejam reparo.
A tragédia é continuar do olhos fechados... 'vendo'!
Bonito poema! Ah!, mas aquela mão!...
abraço.
jorge
*
amiga,
destas caminhadas,
,
Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendem
e entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar
,
recitou-joão vilaret
,
marés,
de mãos unidas,
deixo,
*
Tanta história numa simples palma da mão...
Enviar um comentário