quarta-feira, 11 de junho de 2008

Malvas Rosa....




Porque a ausência é palavra que me incendeia o querer... a saudade aumenta assim como o desejo de ter aqui. Assim, vou memorizando nos olhares as palavras com eles trocadas. Serei por certo uma pequena palavra nesse teu mar de letras ou, será que sou, a erva daninha que teima danificar o teu jardim?! Porque agora a distancia é tão física, e no entanto, nunca te senti tão junto de mim. Esta ausência é serena, não dói pois sei que estamos juntos em pensamento. Como erva daninha quero crescer entre as malvas rosa. Será que conheces as malvas rosa?! São flores altivas de um mesmo tronco, no entanto tão singelas na sua beleza, assim como as palavras são parte de ti. És o meu tronco de malva rosa. Aroma que respiro. Navego, ou será que voo, pelo teu mundo de palavras? Te absorvo mais e mais… Querer beber-te na essência. Conheço os teus escritores e algumas das tuas músicas, poetas e neles te revisito em ti. No entanto, não sei das tuas flores… do teu jardim! Gostas de malvas rosa?
E, como resposta te digo que não, não me perdeste… achaste-me na falta que me fazes. Na importância pelo tempo que me dedicas mesmo não sendo a tua rosa.
Esta ausência tem final previsto… estás quase a chegar. Já te sinto aqui. És o meu momento presente.
BF