domingo, 17 de junho de 2007

Portugal...Censurado....

Após me consciencializar da verdadeira dimensão dos ataques à liberdade de expressão que actualmente vivemos.

Após encontrar semelhanças no estar desta sociedade, neste país e neste políticos que enfiaram os ideais de Abril na gaveta dos fundos, aquela que nunca é aberta porque a chave foi atirada ao mar.

Para mim que todos os anos revivo o 25 de Abril com o mesmo romantismo com que me foi transmitido. E o tento transmitir com a mesma liberdade de expressão….

Liberdade definida como:

Liberdade de expressão é o direito de se manifestar opiniões livremente. “

"A liberdade de expressão é um conceito considerado frequentemente integral nas Democracias liberais modernas para eliminar a censura. O discurso livre é também apoiado pela Declaração Internacional dos Direitos Humanos, especificamente sob o artigo 19 da declaração universal dos direitos humanos e o artigo 10 da convenção europeia de direitos humanos, embora esse direito não seja exercido em vários países.”
(Origem: Wikipédia)

Após chegar à conclusão que, hoje dia 17 de Junho de 2007, Portugal está inserido nos países que não exercem o direito veiculado no artº 19 da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS e nem no artº 10 da CONVENÇÃO EUROPEIA DE DIREITOS HUMANOS …… (mesmo fazendo parte dela e estando a ser presidida por um português)

Assim .. só me apetece Gritar:

AI …Portugal … Portugal ………
Portugal, Portugal

Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória

Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta

Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças

Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

(Música de Jorge Palma)