Flores caídas entre as rochas
Apanhei.
As pétalas perdidas pelo caminho
Recolhi.
Guardei-as, nas folhas de um livro,
A reler.
Sempre que a saudade apertar
Reviverei,
A memoria suave da pétala seca,
Com que marquei
Tua pele , no livro do teu corpo
A escrever…
Com as rosas caídas que encontrar,
E apanhar!
Por entre as rochas que,
Enredam
O nosso caminhar.
BF
(foto minha)
7 comentários:
Olha, temos poetisa ))
Lindíssimo poema.
E umas páginas carregadas de carinho.
Que bom foi vir por aqui,hoje
Abraços
Os verbos ao pódio do poema.
Os meus livros também estão cheios de pétalas e folhas secas escritas.
Adorei o poema.
Um beijo
Gostei muito... como do termo papoila...
Estando na base da Ota, Base Aérea 2, perto da povoação da Ota, creio que pertence a Alenquer; ao regressar à Base, num dia dos que aperta o calor, escrevi assim, enquanto contemplava um campo de trigo e algumas belas papoilas que espreitavam do verde trigal...
Papoilas vermelhas
Entre verdes trigais
Corados por sol de estio,
Ventos ondulantes
Que atiçam...
Inchando velas
De campos silvestres;
Lenços que cobrem a seara;
Chapéus até às orelhas;
Pinheiros de copa baixa,
Poucas casas,
menos gente;
Fumarada,
Chão ardente.
Abraços
Flores caídas...
Uma mão para as levantar...
Sorriso:)
As papoilas podem nascer de onde as imaginarmos vê-las... as suas pétalas trazem memórias entre as folhas de um livro...
Lindo poema, linda foto.
sou amante da natureza
abraço Fraterno
Maria Alice
Enviar um comentário