quinta-feira, 15 de maio de 2008

Estranho amar


Estranhos sentires
Por ângulos distorcidos da vida
Imagem projectada de um outro viver
Passagem interrompida na margem
Solitária do rio…
Estranho viver
Neste vaivém constante de quereres
Estar mais perto de mim e de ti tão longe
Distâncias gravadas na ausência do olhar
Perdido na espera…
Estranho amar
Esta chama que consome a alma
Na fogueira da paixão por viver
Acendalha esquecida nas cinzas
Desalento… frio
… Estranho amar!

BF

Imagem de Paulo Branquinho retirada de Olhares.com

13 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
sentidos estranhos,
em vai e vem de marés,
feitas rio,
deslizando as ausências . . .
,
Conchinhas
,
*

Maria disse...

Estranho amar que nos consome...

Beijos, Papoila

papagueno disse...

Estranhos sentires. que nunca faltem acendalhas para aquecer esse coração.
bjks

Alma Indigo disse...

Estranhos ou não são fortes e vivos e consomem a nossa alma...

Bjo

Luna disse...

Amar é quase sempre estranho, pelo menos o amor dos sentidos, pois amar deveria ser algo sublime mas sempre nos faz sofrer, talvez por não darmos valor aos pequenos instantes e metermos a barreira do amor alta demais
beijinhos

Duarte disse...

Uma fotografia, linda
como o fogo
das tuas palavras,
em sangue...

Felicidades

O Profeta disse...

Solta nota de uma flauta
Um retrato preso à mão
Um tambor fora do compasso
Segue o bater de coração


Convido-te a partilhar as emoções
Deixadas pelos ponteiros de um relógio…


Boa semana


Mágico beijo

Jorge P. Guedes disse...

Um belo poema sofrido e imagem perfeita.

Um abraço, BF.

Jorge P.G.

Um Momento disse...

Estranho amar...
Em belas palavras a meditar...

(*)

Alexandre disse...

Olá,

Tenho fotografado montes de papoilas nos últimos dias, em especial no Alentejo!

E este poema está divinal!!!

Muitos beijinhos!!!

Espaços abertos.. disse...

Um poema divinal,palavras sofridas,um estranho amargo de amar..
Bjs Zita

Su disse...

gostei...........

jocas maradas de sentires

Jorge P. Guedes disse...

Não há novo post, mas deixo o meu abraço neste Feriado feito de chuva.

Jorge P.G.