E quis na noite acordar teu corpo
Cansado das memórias de um passado
Que guardas só contigo…
E quis amar-te feita beija-flor
Adormecer ao teu lado como
Concubina e acordar mulher …
Aquela que sempre te espera
E não diz:
- não!
Despreza os dias e a vida
No espaço leve do sonho
Em que sempre voltas…
Passagens longas de recordações breves
De um coração que teima em continuar
Preso na fugaz passagem
Do teu olhar.
BF
(foto minha)
7 comentários:
Sim, o coração é arbitrário e geralmente se deixa levar pela "passagem de um olhar."
Beijo,
Inês
Gostei
Saudações amigas
Gostei
Saudações amigas
Mesmo sem saber exactamente porquê, este poema comoveu-me. Talvez tudo o que guarda de ternura nas entrelinhas.
Obrigada!
Um beijo
Às vezes apetecia-me fazer um 'delete' que fosse eterno. Mas depois acho que não escrevia...
Abraço-te.
Beija-flor sabe amar num demorado e ininterrupto bater de asas...
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