sábado, 26 de março de 2011

Beija-Flor



E quis na noite acordar teu corpo
Cansado das memórias de um passado
Que guardas só contigo…
E quis amar-te feita beija-flor
Adormecer ao teu lado como
Concubina e acordar mulher …
Aquela que sempre te espera
E não diz:
- não!
Despreza os dias e a vida
No espaço leve do sonho
Em que sempre voltas…
Passagens longas de recordações breves
De um coração que teima em continuar
Preso na fugaz passagem
Do teu olhar.
BF
(foto minha)

7 comentários:

Dois Rios disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dois Rios disse...

Sim, o coração é arbitrário e geralmente se deixa levar pela "passagem de um olhar."

Beijo,
Inês

C Valente disse...

Gostei
Saudações amigas

C Valente disse...

Gostei
Saudações amigas

Lídia Borges disse...

Mesmo sem saber exactamente porquê, este poema comoveu-me. Talvez tudo o que guarda de ternura nas entrelinhas.

Obrigada!

Um beijo

Maria disse...

Às vezes apetecia-me fazer um 'delete' que fosse eterno. Mas depois acho que não escrevia...

Abraço-te.

Sofá Amarelo disse...

Beija-flor sabe amar num demorado e ininterrupto bater de asas...