sexta-feira, 18 de maio de 2007

Domingo





Naquele domingo, um domingo cheio de sol, alegria como todos os domingos deveriam de ser, em que cada janela que abrimos a vida nos sorri, aconteceu:
Era manhã. Acordei com vontade de sair correndo pelos campos, cheios de flores, ainda com o orvalho nas pétalas.
Levantei-me e saí.
Caminhei bastante tempo em silêncio ouvindo os pássaros dando os bons dias ao sol, ás flores e, até a mim! Quem sabe? Talvez ….
Era a paz.
A paz, a vida tranquila em que eu e todos os jovens gostariam de viver. Mas não…
Fora do meu pequeno mundo, tudo acontecia:
Guerras, ódio, inveja.
Eu preocupada com o desejo de que todos os domingos fossem como o que corria na minha mente.
Mas…
No meu mundo de flores, pássaros e lagos de águas cristalinas os homens também conseguem penetrar. Destroem os lagos envenenado as suas águas; Guerras destroem os campos e as flores … Destroem todo o meu mundo com o ódio e a inveja.
Quando tudo isso acabar, então, teremos um domingo como o que passava pela minha imaginação e foi quebrado pela rádio anunciando mortes, guerras, atentados… suicídios.
Um dia talvez esses domingos tranquilos voltem à mente dos Jovens.

BF

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