sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Nesta Paixão...

Nas ondas da paixão navego
Como barco à deriva de mim.
Por vezes me encontro em águas calmas
Outras as tormentas persistem…
Tempestades de sentires,
Raios fortes que trespassam.
E, na enseada da vida
Espero-te, sempre, encontrar
Qual mestre, marinheiro,
Sábio guia das barcaças perdidas…
Que a si atrai …
E, em seu porto de abrigo,
Conduzida enfim me encontro.
No calmo ondular
Me aconchego a ti.

BF

Foto de João Vaz Meneses, retirada de 1000imagens.com

10 comentários:

Isamar disse...

Os teus poemas são lindíssimos e revelam uma mulher apaixonada, uma mulher determinada, uma mulher de força.
Beijinhos

bom fim de semana

Chellot disse...

Um poema em ondas aconchegado em seus sentires. Lindo!

Beijos de Sol e de Lua.

Anónimo disse...

As formas em que navego
entregam- me a satisfação
de plena lembrança

É quase como lembrar o céu
na alegria de uma origem
grata

onde a luz
me lembra o convidativo prazer
da satisfação solene

de uma flor coroada
pelas terras que
coroam as terras

do meu jardim...

Anónimo disse...

Ah!- e, os barcos
conduzem o encontro
ao ondular
desse mesmo encontro

em que o marinheiro
perde o rumo
para o aconchego

onde o porto
� o calmo abrigo
das barca�as perdidas

em mim.

Cumprimentos.

Goticula disse...

Bonito poema. Voltarei comomais tempo.

bjs

Alice Matos disse...

É tão bom quando há sempre, algures, um porto de abrigo pronto para nos acolher das tempestades da vida...
Beijinhos grandes...

Paula Raposo disse...

Gosto deste poema! Eu também busco o meu porto de abrigo...beijos.

Jorge P. Guedes disse...

É bom ter um porto que nos abrigue, mas é também óptimo saber navegar.

Um abraço.

Sant'Ana disse...

Ondas de paixão que como bem o marinheiro sabe, vão e vêm.

Um beijo, Papoila dos Girassóis

Joana Homem da Costa disse...

lindissimo o poema, gostei muito.
Bjs