
Casario caiado por braços cansados
Rosto marcados pelo tórrido sol
Rugas da vida que passou
Em tantas histórias
No poisar o olhar
Infinito horizonte
Vidas dispersas, sós
Outrora terras aradas
Prado de ervas teu corpo ficou
Secos caules relembrando
Adorno que tua saia envergava
De Arco-íris vestida
Planície encantada …
Seara vida em ti
Nessa imensidão
Gentes…terra ..alma quente.
BF
imagem retirada da net
10 comentários:
Uma imensidão de planície árida,um infinito horizonte onde o casario marca a presença humana.
Bjs Zita
Alentejo! Só podia ser... local único, bendito, mágico... o Alentejo é tudo para mim!!!
Espero um dia lá poder viver e desfrutar da serenidade dos seus campos!
Muitos beijinhos!!!
O sortilégio alentejano numa expressão de belo recorte literário!
Tiro o meu humilde chapéu....
Essa bela planície alentejana tão bem poemada por ti.
Fica um Beijinho,
*
outrora terras aradas ...
sem os sulcos da fertilidade ...
,
como o meu mar
com sulcos,
não sulcados pelos barcos
,
um beijo - mreces -
*
Planícies sentidas em comoção, pradarias outrora verdes, repletas de amor e nostalgia, hoje comovente recordação...
Perfeitas letras...
Beijo Sentido
Linda imagem e texto!
Beijinhosssssssss
Pedaços de vida marcados nas rugas, ainda que a erva cresça as lembranças não morrem
ji
O Alentejo merece ser cantado desta mneira tão bonita. Quanto à âncora, ela está junto ao Museu da Marinha. Um beijo
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