quarta-feira, 18 de julho de 2007

Alma da Gente

No Verão passei por ti
Casario caiado por braços cansados
Rosto marcados pelo tórrido sol
Rugas da vida que passou
Em tantas histórias
No poisar o olhar
Infinito horizonte
Vidas dispersas, sós
Outrora terras aradas
Prado de ervas teu corpo ficou
Secos caules relembrando
Adorno que tua saia envergava
De Arco-íris vestida
Planície encantada …
Seara vida em ti
Nessa imensidão
Gentes…terra ..alma quente.

BF

imagem retirada da net

10 comentários:

Espaços abertos.. disse...

Uma imensidão de planície árida,um infinito horizonte onde o casario marca a presença humana.
Bjs Zita

Espaços abertos.. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alexandre disse...

Alentejo! Só podia ser... local único, bendito, mágico... o Alentejo é tudo para mim!!!

Espero um dia lá poder viver e desfrutar da serenidade dos seus campos!

Muitos beijinhos!!!

José Leite disse...

O sortilégio alentejano numa expressão de belo recorte literário!

Tiro o meu humilde chapéu....

rosa dourada/ondina azul disse...

Essa bela planície alentejana tão bem poemada por ti.

Fica um Beijinho,

poetaeusou . . . disse...

*
outrora terras aradas ...
sem os sulcos da fertilidade ...
,
como o meu mar
com sulcos,
não sulcados pelos barcos
,
um beijo - mreces -
*

Embryotic SouL disse...

Planícies sentidas em comoção, pradarias outrora verdes, repletas de amor e nostalgia, hoje comovente recordação...

Perfeitas letras...

Beijo Sentido

Anónimo disse...

Linda imagem e texto!
Beijinhosssssssss

Luna disse...

Pedaços de vida marcados nas rugas, ainda que a erva cresça as lembranças não morrem
ji

Anónimo disse...

O Alentejo merece ser cantado desta mneira tão bonita. Quanto à âncora, ela está junto ao Museu da Marinha. Um beijo