quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jogador

Numa cartada jogar a vida
Sem que a sorte se volte para si.
Acaba sempre de bolsos vazios,
Num retorno a casa triste!
Carregando consigo o peso dos sonhos
Que os dados elevaram ao serem lançados ao ar.
De novo... arrasta a esperança perdida!
Roleta que não para de girar!
Um dia... um dia a sorte haveria de mudar.
Por agora,
Enrola a sorte na camurça da mesa francesa
E, carrega consigo a esperança
... nos bolsos vazios!

BF
Imagem google

5 comentários:

Maria disse...

Um problema terrível, este...
Espero que sejam apenas palavras, BF.

Beijinho

poetaeusou . . . disse...

*
adorei,
o teu post,
sublimes as tuas palavras,
,
dado
jogado
num dado
sem dar
perdendo . . .
,
um mar de jinos, deixo,
,
*

Alice Matos disse...

Por isso não sei jogar...
aterroriza-me mais a ideia de perder... que me atrai o sonho de ganhar...

Beijo para ti...

Gasolina disse...

Não são bolsos vazios. São bolsos famintos de novas coisas, outro rumo.

Mesmo que seja a decisão de uma porta acorrentada.

Vai em frente. Ninguém prometeu que era fácil. Mas não é sempre amargo, tu sabes bem...

Um beijo Papoila dos Girassóis.



Obrigado.

lili laranjo disse...

minha querida
deixo poesia...





ENGANO


Lá vai ela pela rua fora
Segue o caminho devagar
Pisa o chão com segurança
Sente que o chão é mesmo para ela...
Com os seus pés marca o lugar
Sente que ainda tem algo seu
É pouco mas é muito
Sabe que é apenas chão mas serve
Para sentir segurança e caminhar...
sabe que pode pisar com força
Que mesmo que magoe sente o silêncio
Pois o chão não sente dor
Mas...no fundo é apenas engano...
O seu é pouco...é apenas chão
O "todo" e o "tudo"
É apenas para os outros...
Ela continua a caminhar
E apenas a sentir que afinal
Seu é apenas o chão que pisa...


Lili Laranjo