No meu quarto escuro
Percorro as paredes buscando uma saída
Luz, janela na obscuridade… fuga.
Presa de mim mesma.
Cabeça e sentimento!
A minha vaga, onda que se desfaz na areia fina…
Minha auto punição…. Castigo
Chagas, feridas abertas.
A janela permanece fechada…
Sinto que estou na encruzilhada do caminho
Do esquecimento.
Fechar os olhos e tocar o frio da pedra!
Os meus fantasmas continuam ali…. Quais pirilampos
Marcando presença da sua passagem…. Por mim
Não deixando fechar as feridas, que tento lamber.
No remoinho de emoções …outro pirilampo passou
A barreira de protecção.
Mais uma luz …. Cintila … escuro do quarto.
BF
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